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Brunello di Montalcino, um vinho histórico

O nome “Montalcino” tem uma origem misteriosa: muitos consideram que deriva de Mons Lucinus, monte dedicado á deusa romana Lucina (Giunone). Outros especulam uma provável ligação a Mons Ilcinus (Monte dei Lecci) referindo-se á presença de azinheiras (ilex, ilicis) onde este é o pensamento mais aceito, pois no brasão da cidade italiana de Montalcino você poderá perceber uma azinheira sobre três montes. Historicamente, entre os séculos XII e XVI, Montalcino foi o centro de batalhas militares, entre Siena e mais tarde em parceria com a mesma  contra Florença. Nesta época, o pequeno vilarejo de Montalcino era considerado uma fortaleza, sendo protegido por altos muros. Foi somente em 1559, que a cidade passou a pertencer aos representantes de Cosimo de Medici, com isso, Montalcino era a última cidade livre daquele país.
Cidade de Montalcino, Toscana, Itália

Montalcino parece ter nascido para produzir vinhos de qualidade, solo favorável, clima propício, além de  histórias em torno deste lugar que datam numerosos achados arqueológicos , o que prova que a cidade é milenar na tradição do cultivo das vinhas .


Brunello di Montalcino, o vinho


O surgimento do Brunello di Montalcino remonta o século XIX, isso se deve ao fato de que alguns agricultores começaram a experimentar a produção de um vinho com uvas provenientes de uma videira batizada de “Brunello” ou “Brunellino” que, por volta da metade do século XIX, foi identificada como uma variedade da famosa e conhecida por todos “Sangiovese”.
Em 1869, há registros que o vinho “Brunello”, da colheita daquele ano, teria sido premiado com medalha de prata do “Comizio Agrario di Montepulciano”, seguindo sucessivamente daí por diante frente á conquista de importantes premiações internacionais.  O que sabemos também é que durante muitos anos o Brunello era restrito a poucos e somente na segunda metade de 1900 este vinho conquistou o “marco” de símbolo mundial de melhor produto italiano. Mais recentemente, em 1999 a prestigiosa revista americana  “Wine Spectador” incluiu um Brunello entre os 12 melhores vinhos do século XX , entre outros títulos e conquistas não mencionados aqui. O vinho toscano é sem dúvida, a mão divina tocando na terra e provando seu poder de fazer maravilhas..


Sugestão de degustação:

Poggio al Vento - Brunello di Montalcino Riserva D.O.C.G – Sangiovese “Brunello”, um vinho elegante, macio, cheio de personalidade e perfumado, em sua cor rubi, aromas que se mesclam com flores e framboesas, a última com certeza se destaca. Apresenta perfeito equilíbrio e se posiciona como um valioso “Brunello”.


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Bourgogne – Gevrey-Chambertin, simplesmente especial!

Mas do que provar um vinho é sentir sua personalidade, seus perfumes, seu corpo,  e decifrar da mesma forma que deciframos nós mesmos e as outras pessoas. Bom, vou ser mais modesta “tentar decifrar”, porque as vezes pode parecer realmente complexo! Mas, para mim, o vinho Gevrey-Chambertin não é nenhum pouco..Este, é sem dúvida um dos meus vinhos favoritos, é extremamente perfumado, com notas de frutas vermelhas frescas, principalmente framboesas. No paladar, tem uma suavidade que faz recordar a seda deslizando sobre os dedos, e o mesmo podemos imaginar quando o degustamos, começando pelo deslize em boca e finalmente na garganta. Certamente, este vinho conquista pela elegância,  perfume e personalidade delicada e firme. Os taninos são equilibrados, não sentimos a presença de alcoóis, e sim,  simplesmente um bem-estar numa explosão de frutas em boca e olfato.


Eu já havia degustado este vinho na França, mas especialmente a safra 2013, ainda não conhecia, a Ubifrance trouxe para o Brasil o négociant Patrick Clerget, para uma degustação especial, este vinho ainda não pode ser encontrado no Brasil. O négociant esta em busca de um importador.


Para saber mais sobre este négociant, acesse : http://www.patrick-clerget.com/
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Vinhos do Uruguai



O Uruguai é o quarto mais importante produtor de vinho da América do Sul, embora apenas cerca de 3% da sua produção anual seja exportada. Por aqui, a estrela é a uva Tannat, uma casta que produz vinhos agradáveis, delicados e aromáticos. Sem dúvida, um vinho que agrada bastante desde o primeiro gole.  Como diz Jancis Robinson, "é o país de orgulho e alegria, com um único varietal ou misturado com Merlot".

As principais regiões vitícolas do sul estão muito próximas da capital de Montevidéu, região que conta com um clima frio. Desta forma,  brancos e tintos desenvolvem características delicadas como o frescor , menos incomum dos vinhos da América do Sul. Os brancos são produzidos com variedades internacionais, como Sauvignon, Chardonnay e Viognier e os tintos como citei , são feitos com as uvas Tannat e Merlot.

Alguns produtores: Bouza, Castillo Viejo, De Lucca, Juanicó, Marichal, Pisano, Pizzorno, Stagnari.

Vamos descobrir?Mais informações:
http://www.winesofuruguay.com/
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