Nos últimos tempos o vinho tem sido um grande aliado á saúde, sendo que hoje em dia , tornou-se frequente, acompanharmos notícias em torno do assunto na voz de especialistas. Cada vez mais, homens e mulheres buscam conhecer os benefícios da bebida . Por conta disso, entrevistei o ginecologista e sexólogo Dr. Gerson Lopes, que conta com mais de 15 anos de estudos no mundo do vinho. Atualmente, é coordenador do Curso de Iniciação ao Vinho, pela Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), é também colaborador da Revista Wine Style, além de manter um site sobre vinho e sexualidade.
Confira a entrevista abaixo!
Vin&Plaisir - Em qual dosagem o vinho faz bem á saúde e colabora para a disposição sexual da mulher?
Gerson Lopes - A dose saudável seria de uma taça para a mulher, 150-180 ml e duas taças para o homem, sempre acompanhado de outros alimentos.
Em doses baixas o vinho pode tirar alguns freios que levam à inibição da mulher ao se relacionar sexualmente. Em doses altas, o álcool faz mal para o sexo (induz sono, dificuldades de orgasmo e de atingir o clímax/orgasmo) e para todo o organismo. É a velha história “savoir – boire”, “savoir-vivere” (saber beber, saber viver).
Vin &Plaisir - Quais vinhos são melhores, brancos, tintos ou roses, para o aumento do líbido?
Dr. Gerson Lopes - Podemos dizer que se o tinto está associado mais ao conceito de saúde em geral, talvez os rosés sejam os mais ligados à sexualidade. Como não se seduzir pela cor maravilhosa de alguns vinhos rosados? Sem falar, que geralmente são degustados em momentos (praia, beira de piscina, pratos leves, etc) muito apropriados à vivência da sexualidade. Porém, sabemos que é o espumante, mais particularmente o Champanhe, ser o tipo de vinho mais associado à conquista e sedução.
Vin&Plaisir - Para quem não pode consumir bebida alcoólica, o suco de uva pode substituir o vinho ou seja, ele tem essas propriedades ?
Dr. Gerson Lopes - Sabemos que o suco de uva é rico em flavonoides , que acaba sendo interessante para a saúde em geral, porém na saúde sexual não há possibilidade nenhuma de quebra de inibição.
O especialista ainda frisa "Os estudos sobre vinhos que tentam demonstrar efeitos fisiológicos sobre a função sexual carecem de rigor científico. Há outros efeitos que poderiam explicar esta associação positiva, quando em doses baixas. Vinho tem que necessariamente estar vinculado a poesia e presença de pessoas queridas, amadas. Não é bebida para se tomar só, é para ser compartilhada", Dr. Gerson Lopes.
Conheça o trabalho do Dr. Gerson Lopes. Acesse : http://www.vinhoesexualidade.com.br/
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