Pequenos vilarejos com belas paisagens, feiras livres, bares aconchegantes, enotecas estampadas com seus vinhos bem vestidos, exibindo rótulos de artistas famosos e criativos, fazem da Itália um país único e cheio de glamour. No solo mediterrâneo, podemos notar um maior número de vinhedos e uvas nativas, com mais de 200 uvas reconhecidas pelo governo, que podem ser plantadas no país. Essa Itália que nos parece tão familiar pelos antepassados, oferece mais do que o prazer de degustar uma boa safra, seja só ou entre amigos, mas também sua cultura, sua paixão pelo vinho. Produtores famosos ou não, exibem seus rótulos com a mesma paixão e conquistam o mundo com suas tradições vinícolas.
A Itália tornou-se o maior produtor de vinhos do mundo , quando superou a França em 2010, engarrafando cerca de cinco bilhões de litros de vinho, segundo dados da Revista Decanter, em março deste ano. Os EUA é o seu mercado mais significativo em termos de valor, seguido pela Alemanha e Reino Unido, sendo que a Alemanha é a principal importadora do vinho italiano, em volume. Mesmo em meio à crise europeia, a produção vinícola da Itália segue com uma quota do mercado internacional de 22%. Grande parte desse desempenho vem sendo atribuído à demanda mundial do Prosecco, com um aumento nos embarques para os EUA, de mais de 17%. As exportações de vinhos italianos em 2011 passaram de 4,4 bilhões de euros.
No Brasil, os vinhos italianos ocupam o terceiro lugar nas gôndolas, ganhando destaque em nossos restaurantes de gastronomia italiana, com seu consumo atrás apenas do Chile e Argentina. Em 2010 a Itália exportou para cá, cerca de 13,1 milhões de litros de vinhos, segundo dados apontados pelo Ibravin.
Seja um Barollo ou um Brunello de Montalcino, entre tantos outros rótulos memoráveis da Itália, degustar um bom vinho italiano é mais que uma arte: é comemorar a vida!
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